Magdalena Sin Fronteras text to translate

hi translators,

let's try a new system so that we don't have multiple people translating the same text at the same time :)

below is roxana's information about the forthcoming Magdalena Sin Frontera's festival in cuba in january 2014. it is in spanish, so we need it translated into english & portuguese.

  • when you translate it, please post your translation below as a comment.
  • BEFORE you translate, have a look below the post to see if someone else has already done it.

(of course, it may still be possible that two of you translate at exactly the same time ... so you could also put a comment saying "i am doing this now!" - saying which language you are translating into).

thanks,
helen : )


MAGDALENA SIN FRONTERAS  IV

SANTA CLARA/CUBA     DEL 8 AL 18 DE ENERO DE 2014

DRAMATURGIAS Y REPRESENTACIÓN

La posibilidad de crear un espacio de encuentro seguro me ha inspirado a seguir trabajando para compartir el privilegio de estos encuentros. Desde la primera convocatoria en 2005 mi tendencia me impulsa a privilegiar los temas relacionados con el hacer artesanal, con los problemas del oficio, como si percibiera que todo el tiempo evitamos discutir o pensar en colectivo acerca de la naturaleza del trabajo que a todas nos reúne: el teatro. Por otra parte me siento muy lejos de aquellas prácticas ociosas e inútiles que tienden a construir teorías o ejercer criterios de verdad sobre los resultados artísticos particulares, obviando deliberadamente la biografía personal, los recovecos, las diatribas y los contextos específicos donde cada obra logra dar fe de vida. No creo que el alma se separe de los caminos donde todas luchamos para hacer y defender el teatro que hacemos, pero el teatro que hacemos, tan diferente, viene de una inspiración precisa y tiene su lenguaje también preciso. “Cada inspiración trae su lenguaje” afirmó José Martí, el poeta y revolucionario cubano.

Quiero insistir en los temas de la creación teatral. Quiero insistir en que cada artista intente trasmitir con un lenguaje equivalente los mecanismos que articularon sus procesos de invención. Quiero que cada una de nosotras intente acercarse desde su práctica y su historia al tema de las dramaturgias y la representación, como testimonio de un proceso en proceso dentro de una realidad precisa sujeta a cambio y a dudas. Me obsesiona el pragmatismo brutal que atraviesa nuestro mundo y las posibilidades que tenemos para trasmitir con elocuencia nuestras experiencias, los pensamientos que pudieran crear ilusiones y sostener el camino a veces inestable de muchos jóvenes que buscan y necesitan una voz dentro de tanta miseria humana. No podemos cambiar el mundo, pero podemos desde nuestro oficio y la convicción de lo que hacemos ir en contra de la actitud de consumo que invade todas las esferas de nuestras vidas, también del pensamiento y del teatro. Por eso insisto en hablar del oficio, parece ocioso pero no, nuestro oficio es nuestro verdadero patrimonio, y al creerlo tan valioso y saberlo tan frágil, caminamos contra la corriente de consumo que invita siempre a apostar por lo seguro y las ganancias de todo tipo en corto tiempo.

Desde ahora las espero a todas para seguir tejiendo estas conversaciones y abrir preguntas y seguir cultivando inquietudes que nos inspiren no a ir más lejos sino a ir más hondo.

Roxana
Santa Clara/Cuba 25 de Junio de 2014

Nota: A partir de la publicación de este mensaje queda abierta la matrícula a la participación internacional. La recepción de matrículas y las condiciones de participación serán explicadas en breve en un correo que habilitaremos al efecto  y que será publicado también en el sitio de Magdalena. Cualquier interés pueden dirigirse a la dirección del Festival a Roxana Pineda en rosa@cenit.cult.cu

Comentários

hello. i've translated but i have doubt about two words. if anyone could help... abçs, la cruz

 

MAGDALENA SEM FRONTEIRAS IV

 

SANTA CLARA / CUBA, de 8 a 18 de janeiro de 2014

 

DRAMATURGIA E REPRESENTAÇÃO

 

A possibilidade de criar um espaço de encontro seguro me inspirou a continuar trabalhando para compartilhar o privilégio desses encontros. Desde a primeira chamada em 2005, a minha tendência me impulsiona a privilegiar os temas relacionados com o fazer artesanal, com os problemas de ofício, como se percebesse que, durante todo o tempo, evitamos discutir ou pensar em coletivo sobre a natureza do trabalho que  nos reúne a todas: o teatro.Por outro lado, estou muito longe daquelas práticas ociosas e inúteis que tendem a construir teorias ou exercer critérios de verdade sobre os resultados artísticos individuais, ignorando deliberadamente a biografia pessoal, as curvas, as diatribes e os contextos específicos em que cada trabalho realizado atestam dar fé e vida. Eu não acredito que a alma se separa das estradas onde todas a lutamos para fazer e defender o teatro que fazemos, mas o teatro que fazemos, tão diferente, vem de uma inspiração precisa e tem sua linguagem também precisa. "Cada inspiração traz a sua linguagem", disse José Martí, o poeta e revolucionário cubano.

 

Quero insistir nos temas da criação teatral. Quero insistir que cada artista tente transmitir numa linguagem equivalentes os mecanismos que articularam seus processos de criação. Eu quero que cada um de nós tente se aproximar, à partir de sua prática e da sua história, ao tema das dramaturgias e das representações, como um testemunho de um processo em processo dentro de uma realidade precisa, sujeita a  mudanças e dúvidas. Fico obsesiona com o pragmatismo brutal que atravessa nosso mundo e as possibildades que temos para transmitir, com eloquência, nossas experiências, os pensamentos que puderam criar ilusões e sustentar o caminho as vezes instável de muitos jovens que buscam e necessitam de uma voz no meio de tanta miséria humana. Nós não podemos mudar o mundo, mas podemos; à partir de nosso ofício e com a convicção do que fazemos; ir contra a atitude de consumo que invade todas as esferas de nossas vidas, do pensamento e também do teatro. Por isso insisto em falar do ofício, parece ocioso, mas de fato não é, nosso ofício é o nosso verdadeiro patrimônio, e por acreditar que seja tão precioso e saber que ele é tão frágil, caminhamos contra a corrente de consumo que convida sempre apostar no que é seguro e nas ganâncias de todo tipo em curto tempo.

 

A partir de agora, as espero todas para continuar tecendo as conversas e abrir perguntas, cultivando inquietações que nos inspiram não a ir mais longe, mas a ir mais fundo.

 

Roxana

Santa Clara / Cuba 25 de junho de 2014

 

Nota: Desde a publicação deste post a inscrição estará aberta à participação internacional. A recepção de inscrições e das condições de participação serão explicadadas em breve em um correio que abriremos especificamente para isso e será publicado no site da Magdalena. Qualquer interessada contactar com Roxana Pineda, na direção do Festival, rosa@cenit.cult.cu

 

 

Hi, Lacruz. Writing in English so Helen can understand and replace in your text.

1 - "diatribes" in portuguese is "diatribas", which means "very agressive speech". So I would put it this way:

as curvas, os discursos agressivos e os contextos específicos...

2 - "obsesiona" I think she originally mispelled it. I think she meant "obsesionada", which means "obsessed". Translation: "obcecada". My version:

fico obcecada com o pragmatismo.

 

That's it.